CRIATURA DA NOITE
Se procura um espaço onde abundam as pseudo-análises político-sociais com um ligeiro travo de ironia e sátira política de alguém que não percebe nada disto, chegou ao sítio certo!
O OUTRO LADO DO CARNAVAL
Terça-feira, 16.02.10
O Carnaval é considerado, por excelência, uma época de folia, alegria e muita diversão. Contudo, existe um outro lado do Carnaval que muitos desconhecem ou, simplesmente, tentam ignorar. É o Carnaval dos excessos, exageros e alguma selvajaria à mistura.
Baseados na velha máxima "É Carnaval ninguém leva a mal", algumas pessoas aproveitam para soltar o pior que há dentro de si. É vê-los, sobretudo, durante a noite e ao início da manhã a armarem confusão por onde passam ou, simplesmente, a provocarem os transeuntes que, por estes dias, ainda tentam manter uma vida normal.
E já nem o álcool serve de desculpa. Em boa verdade, sentimentos que outrora se mantém nos sítios mais recônditos da cada mente, extrapolam cá para fora.
E que melhor época do ano existirá para dar asas ao pior que há dentro de cada um de nós?
Baseados na velha máxima "É Carnaval ninguém leva a mal", algumas pessoas aproveitam para soltar o pior que há dentro de si. É vê-los, sobretudo, durante a noite e ao início da manhã a armarem confusão por onde passam ou, simplesmente, a provocarem os transeuntes que, por estes dias, ainda tentam manter uma vida normal.
E já nem o álcool serve de desculpa. Em boa verdade, sentimentos que outrora se mantém nos sítios mais recônditos da cada mente, extrapolam cá para fora.
E que melhor época do ano existirá para dar asas ao pior que há dentro de cada um de nós?
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'ENQUANTO ESTIVERES AÍ'
Sábado, 13.02.10
Este é, sem sombra de dúvida, um dos melhores filmes dos últimos anos.
Reese Witherspoon e Mark Ruffalo dão vida a dois personagens que, aparentemente, nada têm em comum... a não ser o facto de serem duas eternas almas solitárias, cujas vidas se cruzam num espaço e contexto completamente inesperados.
Um filme a não perder.
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UMA VITÓRIA QUE, AFINAL, AINDA NÃO ACONTECEU
Segunda-feira, 08.02.10
A crise governativa que se abateu sobre o panorama político nacional durante a última semana pôs a nu algumas fragilidades no que toca a diplomas que já dávamos como garantidos. Foi o caso do projecto-lei aprovado na Assembleia da República no dia 8 de Janeiro, referente ao casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Neste momento, todos aguardam ansiosamente a decisão do Presidente da República. Irá Cavaco Silva promulgar, vetar ou, simplesmente, 'sacudir a água do capote' enviando o referido diploma para o Tribunal Constitucional?
E neste compasso de espera, o que acontecerá se o Governo cessar funções, tal como ameaçou o Ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, aquando da aprovação da lei das finanças locais na última sexta-feira?
Possivelmente, iremos assistir a um novo revés no que toca a esta matéria. A queda do Governo liderado pelo PS e uma vitória quase certa do PSD iriam incentivar o PR a vetar ou a enviar o projecto-lei para o TC, obrigando-o a retomar ao Parlamento onde, muito provavelmente, seria chumbado pela maioria de direita.
É certo que tudo isto não passa de hipotéticos cenários, não se prevendo grandes mudanças políticas nos próximos tempos. No entanto, talvez tenhamos comemorado e dado como garantido algo que, afinal, ainda carece da aprovação final quer por parte de Cavaco Silva, quer por parte da respectiva comissão parlamentar da especialidade.
Neste momento, todos aguardam ansiosamente a decisão do Presidente da República. Irá Cavaco Silva promulgar, vetar ou, simplesmente, 'sacudir a água do capote' enviando o referido diploma para o Tribunal Constitucional?
E neste compasso de espera, o que acontecerá se o Governo cessar funções, tal como ameaçou o Ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, aquando da aprovação da lei das finanças locais na última sexta-feira?
Possivelmente, iremos assistir a um novo revés no que toca a esta matéria. A queda do Governo liderado pelo PS e uma vitória quase certa do PSD iriam incentivar o PR a vetar ou a enviar o projecto-lei para o TC, obrigando-o a retomar ao Parlamento onde, muito provavelmente, seria chumbado pela maioria de direita.
É certo que tudo isto não passa de hipotéticos cenários, não se prevendo grandes mudanças políticas nos próximos tempos. No entanto, talvez tenhamos comemorado e dado como garantido algo que, afinal, ainda carece da aprovação final quer por parte de Cavaco Silva, quer por parte da respectiva comissão parlamentar da especialidade.