CRIATURA DA NOITE
Se procura um espaço onde abundam as pseudo-análises político-sociais com um ligeiro travo de ironia e sátira política de alguém que não percebe nada disto, chegou ao sítio certo!
O CAMALEÃO DA POLÍTICA
A noite eleitoral do último domingo trouxe grandes emoções, tanto à direita como à esquerda. Os grandes vencedores da noite acabaram por ser os partidos mais à direita do espectro político. Apesar da vitória do PSD, esta não foi suficiente para formar uma maioria absoluta parlamentar, obrigando Pedro Passos Coelho a recorrer-se do "amigo" Paulo Portas.
À esquerda as contas foram outras. Depois da pesada derrota do PS, da consequente demissão de José Sócrates do cargo de secretário-geral do Partido Socialista e da perda de 4 mandatos do BE, resta saber como irá reagir a minoria de esquerda no papel de oposição.
Entretanto, Passos Coelho e Paulo Portas iniciaram conversações para a formação de um novo Governo. Nos bastidores já se fala da possibilidade do líder do CDS-PP assumir a pasta do Ministério dos Negócios Estrangeiros, relegando para segundo plano as baixas pensões dos reformados, os problemas dos agricultores e dos pescadores e o Rendimento Social de Inserção.
Assim e num puro acto de magia, Portas despiu a pele de 'Paulinho das Feiras' para voltar a vestir a pele de político, esquecendo por completo os mais desfavorecidos da sociedade portuguesa, isto, claro está, até à próxima campanha eleitoral.
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AGORA É O E.COLIE...
Depois da BSE (doença das vacas loucas), da doença da língua azul nos porcos, do vírus H5N1 nas aves e de outras coisas que tais que têm assolado os animais para consumo humano nos últimos anos, eis a bactéria E.colie nas alfaces, pepinos e tomates. Seguindo esta linha de pensamento, urge perguntar: o que virá a seguir?
De certa forma, esta onda de vírus e bactérias acaba por criar sérias dúvidas no espírito do consumidor comum, sobretudo, quando existem fortes suspeitas de que algumas destas doenças não têm propriamente uma origem natural. Aliás, prova disso é o facto de poucos meses após o ressurgimento da Gripe A em 2005 terem surgido fortes suspeitas de que algumas empresas farmacêuticas teriam criado e relançado uma nova estirpe do H5N1 com o único intuito de recolocarem no mercado os stocks de vacinas não comercializados durante o primeiro surto de gripe das aves.
A serem verdade todas estas conjecturas, o que mais nos poderia surpreender?